A arquitetura de software SOA utiliza a metodologia de
programação orientada a serviços. Oferecendo a proposta de conexão de sistemas
através de interfaces abertas baseados no padrão XML (Extensible Markup
Language).
Uma das
definições para o termo SOA (Services Oriented Architecture) é a de
Yeffim V. Natiz do Gartner que afirma que “ [SOA é] uma prática de
computação de múltiplas camadas que auxilia as organizações a
compartilhar dados entre várias aplicações e modos de utilização” (GARTNER
apud ROTEM-GAL-OZ, 2007. p4) No entanto, é importante que se diga que o termo é
abstrato, possibilitando assim outros e diferentes significados.
Apesar de o
tema ser novo, muito se fala a seu respeito e sobre a real importância de sua
implantação nas empresas. Segundo o IDC (Latin America Predictions), SOA
está na lista de prioridades dos CIOs (Chief Information Officer) em
todo o mundo. (TAURION, 2009, p.9)
Não é nescessário
ter conhecimento da implantação interna dos recursos em uma rede, no ambiente
SOA, para que os mesmos sejam acessados,
pois estes são serviços independentes. Um dispositivo chamado file system
é utilizado para comunicar dados de acordo com uma interface específica entre
processos que utilizam o conceito SOA, pois ela não se relaciona
especificamente a uma tecnologia e pode, assim, ser implementada com
tecnologias tais como: RPC, DCOM, CORBA ou Web Services. (JUNIOR, 2007,
p.3)
Os sistemas
baseados na SOA não dependem necessariamente de uma tecnologia de
desenvolvimento e plataforma. Para facilitar a reutilização, aplicações que
funcionam nas plataformas podem consumir serviços rodando em outros Web Services.
(JUNIOR, 2007, p.3)
Estes
WebServices são componentes que permitem às aplicações conversarem entre si,
enviando e recebendo dados em formato XML. Os Três principais componentes da
tecnologia Web Services (SOAP, WSDL e UDDI) estão baseados sobre
linguagem neutra considerada ligada aos padrões do ambiente Web. Cada aplicação
pode ter sua própria "linguagem", que é traduzida para o formato XML,
considerada uma linguagem universal. (ABINADER; LINS, 2006.)
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